“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original, e aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos, por aqueles que não podiam escutar a música.”

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Papai Noel do Amor



Apaixonar-se por alguém é como ganhar o presente de Natal que você pediu ao Papai Noel quando ainda não tinha todos os dentes na boca. Você espera, mas nunca sabe ao certo se virá, nem como virá. E então, o presente chega. O amor chega. Sem explicações, sem palavras, sem mais delongas. E então você dá o primeiro beijo, com a mesma impulsividade que o fez rasgar o embrulho para descobrir cada detalhe do presente. Você anda de mãos dadas na rua, com o mesmo orgulho que o fez levar o novo brinquedo à escola e exibi-lo aos amigos. E, enfim, você descobre os inúmeros prazeres do sexo, com a mesma empolgação que o faz brincar até cansar com o novo presente.
O problema é que, conforme as paixões acontecem e vão embora – assim como os brinquedos, que depois de muito usados a gente doa –, as próximas parecem não ter tanta graça, e as passadas parecem nem ter importado tanto. Se foi (ou é) tão bom, por que nós temos cada vez mais medo de nos entregarmos completamente às novas possibilidades de amar?
A resposta é simples e parece ficar mais clara – e mais difícil de ser encarada – com o passar do tempo: por pura burrice. Minha, sua, nossa. De todos os que já se aventuraram a amar por esse mundão afora.
Sim, burrice. Não me leve a mal, não pare de ler esse texto e nem ouse duvidar de mim antes de ao menos terminar essas linhas. Nós somos, sim, burros, ao negar o que pode vir pela frente, baseados pura e simplesmente no trauma de um passado que não deu certo. E nosso erro é bobo: tomando o amor e a paixão como ciência (só porque somos levemente controlados por algumas dezenas de hormônios), consideramos que nossas relações anteriores são a prova empírica de que “não deu certo daquela vez, então eu devo tomar cuidado agora”. Mas as coisas não são bem assim, meu amigo.
Amar é mais ou menos como respirar. Você nasce sabendo – é uma função vital. Não é a toa que você deixa de respirar quando o coração deixa de bater. E no meio da aula de educação física, durante uma partida de futebol, você já deve ter levado uma bolada na barriga, daquelas que te fazem cair no chão e perder a simples capacidade de puxar e soltar o ar por alguns instantes. Mais ou menos o mesmo aperto que você sentiu quando terminou seu último relacionamento (e todos os outros). Você não abriu mão dos pulmões por causa desse trauma, abriu?
Então não deveria deixar o coração de lado.
Se algo é tão bom a ponto de te fazer sorrir sem motivo, encarar a vida de uma maneira mais positiva e até dar risada das piadas mais imbecis já feitas, por que tentar freá-lo? Pela simples covardia de não querer se machucar de novo? E por que é que você há de se machucar de novo? Por simplesmente não ter dado certo da última vez? Não, o amor não é uma ciência lógica.

Por isso, desamarra essa cara, joga os medos para o alto, aponta pra paixão e rema. Se teu barco afundar, encontra uma sereia – ou um sereio, com o perdão do neologismo. Se der errado de novo, basta nadar até a praia e tentar mais uma vez. E outra, e mais outra. A vida é curta demais para perder tempo sentindo medo, e o Papai Noel não gosta de criança medrosa.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

14 dicas para ter um nível Saudável de Insanidade


1. Sempre que alguem lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer que fritas acompanhem. 
2. Desenvolva um estranho medo de grampeadores.( eu tenho de catracas) 
3. Encoraje seus colegas de sala para fazer uma dança de cadeiras sincronizada com voce.
4. Sempre que alguem lhe falar alguma coisa, responda com: "isto e o que voce pensa".
5. Termine todas as suas frases com "de acordo com a profecia"( eu digo "e o sábio ja dizia")
6. Nao use pontuaçoes para se fazer entender um pingo e um i
7. Sempre que possível, pule ao inves de andar.
8. Pergunte as pessoas de que sexo elas sao. Ria histericamente depois que elas responderem. (Kkkkkkkkkkkkkkkkkk)
9. Quando estiver em um drive-thru, especifique que o pedido e para viagem.
10. Mande mensagens para o resto da empresa para dizer o que voce esta fazendo. Por exemplo: "Se alguem precisar de mim, estarei no banheiro, na cabine #3".
11. Cante junto na opera. Diga alto q vai mijar.
12. Quando sair dinheiro do caixa eletronico, grite.
13. Fale para o seu chefe "não, são as vozes na minha cabeca".
14. E sempre q possível pergunte a um estranho como foi o dia dele :)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

As Mulheres de Trinta

“Não se nasce, torna-se mulher”
O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:
'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

Mas voltemos a nossa mulher de 30, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar. (sem querer generalizar)

Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.


A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

Ponto. Pra elas.
por: Mario Prata

A mulher de 30 (por Honoré de Balzac)

"As mulheres são deslumbrantes por essência. Leves e loucas. Vivas e afiadas. Fascinantes e cortantes."

“Tome a mesma moça aos 20 e aos 30 anos. No segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro.
Ela perde o frescor juvenil, é verdade. Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma e de um homem. Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20. Só que isso é compensado por outros atributos encantadores que reveste a mulher de 30.
Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem. Aos 30, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e orgulho da sua vagina, das suas carnes sinuosas, do seu cheiro cítrico. Não briga mais com nada disso. Na verdade, ela quer brigar o menos possível. Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo – astral. Quer é ser feliz. Se o seu homem não gosta dela do jeito que é, que vá procurar outra. Ela só quer quem a mereça.
Aos 30 anos, a mulher sabe se vestir. Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar. Sabe escolher sapatos e acessórios, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo. Gasta mais porque tem mais dinheiro. Mas, sobretudo, gasta melhor. E tem gestos mais delicados e elegantes.
Aos 30, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar. E finge indiferença com muito mais competência quando interessa repelir. Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante. Mulher que é mulher,se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor. Mas, aos 30 ela,já sabe lidar melhor com esse aspecto peculiar da sua condição feminina. E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam e quem mais estivesse por perto, irremediavelmente.



Aos 20, a mulher tem espinhas. Aos 30, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas, que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos.
Sim, aos 20 a mulher é escolhida. Aos 30, é ela quem escolhe. E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem. Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo. Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata.
A mulher de 30, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome. Aos 30, ela é mais natural, sábia e serena. Menos ansiosa, menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros; seus lábios, mais reluzentes; sua saliva, mais potável. E o brilho da pele não é a oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade.
Aos 20 ela rói as unhas. Aos 30, constrói para si mãos plásticas e perfeitas. Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave. Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável. Acontece alguma coisa também com os cílios, o desenho das sobrancelhas, o jeito de olhar. Fica tudo mais glamouroso, mais sexualmente arguto.
Aos 30, quando ousa, no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio. No jogo com os homens já aprendeu a atuar no contra – ataque. Quando dá o bote é para liquidar a fatura. Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado. Mostra a sua força na hora certa e de forma sutil.
Não para exibir poder, mas para resolver tudo ao seu favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Consegue o que pretende sem confrontos inúteis. Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.”
Diria que este texto é uma versão mais apimentada da mulher de 30. Na cama, elas dão um banho em qualquer uma de 20. E ainda existem os homens que acham que trocar uma de 30 por uma de 20, é um bom negócio. Não sabem o que estão perdendo. O fogo e o vigor da mulher de 30, é imbatível.


Para as mulheres de 30 anos ou mais – Arnaldo Jabor

Mulher interessante é aquela que não nasceu com tudo no lugar, a não ser a cabeça - e, às vezes, nem isso, pois as malucas também têm um charme diabólico.  A mulher interessante não é propriamente bonita, mas tem personalidade, tem postura, tem um enigma no fundo dos olhos, uma malícia que inquieta a todos quando sorri... 

Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima… E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30… E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!! 

“ A medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê: – Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?” Ela não se importa com o que você está pensa, mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar. – Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante. 

– Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo. – Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes. 
– Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não confia, vivendo e aprendendo né???

– Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher de 30. Elas sempre sabem…. – Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens. – Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um! – Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça;. – Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um “sem” números de razões. 


Infelizmente, isso não é recíproco. Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos. Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS: Para todos os homens que dizem, “porque comprar uma vaca se você pode beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprara um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.” 


Arnaldo Jabor



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Coisas que a vida ensina depois dos 30



  1. Amor não se implora, não se pede, não se espera.
  2. Voce somente será feliz no dia em que, conseguir apreciar sua própria companhia.
  3. Ciúme é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você, e as vezes até tem o efeito contrario!
  4. Por mais que você queira que alguém mude, você querer, não muda o fato de que as pessoas somente mudam quando lhes convém e que nem sempre mudam de verdade, somente agem de forma diferente até conseguirem o que querem.
  5. Animais sao anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem como amar!
  6. Crianças aprendem com aquilo que voce faz ou deixa ela fazer, e não com o que voce pede que faca.
  7. Pessoas que falam dos outros pra voce, vão falar de voce para os outros.
  8. Perdoar nos torna mais jovens.
  9. Deus inventou o choro para o homem não enfartar.
  10. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
  11. A criatividade e talento caminham junto com a falta de grana.
  12. Ser autentico é muito melhor do que ser político.
  13. Ninguem e 100% certo ou 100% errado, tudo depende do ponto de vista.
  14. Amigos de verdade vão rir se você levar um tombo, mas serão os primeiros a estender a mão para te levantar.
  15. Nao descobri nada melhor no mundo do que dividir um pote de sorvete, garrafa de vinho e passar bons momentos com amigos verdadeiros.
  16. Há poesia em toda e qualquer criação divina.
  17. Uma mente aberta enxerga as cores da musica, e ouve os sons da beleza.
  18. A boa musica une as pessoas, cura coracoes e nao degrada o ser humano.
  19. Obrigado, desculpa, por favor sao palavras magicas, chaves que abrem muitas portas.
  20. Nunca deixe que uma qualquer pessoa seja estúpida, grite ou te agrida de qualquer maneira, reaja, mostre insatisfação, pois quem faz uma vez e vê que não houve consequências, se encontra no direito de fazer outras.
  21. As coisa mais gostosa, sensual e excitante que ja inventaram foi o toque, use sem moderacao.
  22. Perdoe, mas não esqueça! Assim evitara que aconteça novamente.
  23. Esquecer não significa ignorar chamadas telefônicas, evitar reencontros casuais. Esquecer é quando você atende a ligação e sua voz não falha e seu coração não sai pela boca, quando reencontros casuais não mais fazem suas pernas bambearem.
  24. A melhor maneira de ser feliz é fazer o que quer, não deixe que ninguém interfira nas suas escolhas.
  25. E o mais importante: não abdique de sua felicidade para fazer alguém feliz, essa pessoa não fará o mesmo por você!


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Aurélio Leal no The Voice Brasil 2013

"[...]Crescer no ar, pra iluminar as trevas fundas da paixao..."

E anos luz se passaram... programas de TV onde foram divulgados e consagrados grandes artistas e interpretes da musica brasileira, e eu sempre me perguntando o porque de uma estrela de luz tao ofuscante estar ainda entre uma nebulosa... escondida entre cores e neblinas?!

Foram inúmeras as vezes em que desejei vê lo por entre este céu tao seleto de estrelas, somente as mais brilhantes estão la, e se posicionar em lugar de destaque, com todo seu merecimento e direito. O talento e incontestável  desde muito cedo já sabia como tirar suspiros de todos somente com uma nota, vocal, instrumental, não importa, a questão e que ha algo de extraordinário nele, algo que somente quem já teve o prazer de conviver, ou mesmo ouvi-lo em seus shows consegue entender.

Assim como toda estrela, ele tem seu brilho próprio e ilumina o caminho de todos que estão a sua volta, as vezes pode passar como um cometa... atendendo pedidos, as vezes pode ser como uma estrela guia... sendo referencia de criatura de Deus e amigo incondicional. No meu caso, Deus em sua infinita bondade, me deu o privilegio de ter todos os aspectos em que citei acima, e com o Bônus de te-lo como meu primo.


Engraçada a reação que temos ao recebermos uma noticia que a tempos esperávamos  que nos surpreende de uma maneira tao gostosa, que o sentimento mais próximo seria se tudo isso estivesse acontecendo com você mesmo. Foi assim que fiquei quando soube da inscrição de Aurélio Leal no The Voice Brasil 2013, fechei os olhos e consegui vê-lo sendo disputado por Lulu Santos, Carlinhos Brown, Claudia Leite e Daniel... Batalha de Gladiadores =).

No meu coracao ele sempre sera vencedor, "a maior estrela" independentemente de quem passar pelas Blind Auditions, eliminatórias  semi-finais... final... Porem minha fé em seu talento e sua capacidade de superação e tao grande, que me faz duvidar de que Músicos experientes como os Técnicos irão deixa-lo escapar ;)

Primo, estamos todos de mãos dadas e pensamento positivo... vibrações absolutamente radiantes e positivas pra você!
Queremos ver Aurelio Leal no The Voice Brasil 2013!!!

*Curta, compartilhe, tweet e clique em gostei no Youtube. Quanto mais visualizações e compartilhamentos, maiores serão suas chances de ser selecionado para o programa.






sábado, 9 de março de 2013

Uma Vida Interessante

 

"E, se eu lhe disser que estou com medo de ser feliz pra sempre?"

É uma pergunta que muita gente tem medo de se fazer. "Ser feliz", no contexto em que foi exposto, significa o cumprimento das metas tradicionais: ter um bom emprego, ganhar algum dinheiro, ser casado e ter filhos.

Isso traz felicidade? Claro que traz. Saber que "chegamos lá" sempre é uma fonte de tranqüilidade e segurança. Conseguimos nos enquadrar, como era o esperado. A vida tal qual manda o figurino. Um delicioso feijão-com-arroz. Mas e ai Jose? O que se faz com nossas outras ambições?

Não por acaso a biografia de Danuza Leão fez sucesso. Ali estava a história de uma mulher que não correu atrás de uma vida feliz, mas de uma vida intensa, com todos os preços a pagar por ela. A maioria das pessoas lê esse tipo de relato como se fosse ficção. Era uma vez uma mulher charmosa que foi modelo internacional, casou com jornalistas respeitados, era amiga de intelectuais, vivia na noite carioca e, por tudo isso, deu a sorte de viver uma vida interessante. Deu sorte?

Alguma, mas nada teria acontecido se ela não tivesse tido peito. E ela sempre teve. Ao menos, metaforicamente.

Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor, compram passagens só de ida.

Para os rotuladores de plantão, um bando de inconseqüentes. Ou artistas, o que dá no mesmo. Ter uma vida interessante não é prerrogativa de uma classe. É acessível a médicos, donas de casa, operadores de telemarketing, professoras, fiscais da Receita, ascensoristas.

Gente que assimilou bem as regras do jogo (trabalhar, casar, ter filhos, morrer e ir pró céu), mas que, a exemplo de Groucho Marx, desconfia dos clubes que lhe aceitam como sócia. Qual é a relevância do que nos é perguntado numa ficha de inscrição, num cadastro para avaliar quem somos? Nome, endereço, estado civil, RG, CPF. Aprovado.

Bem-vindo ao mundo feliz.

Uma vida interessante é menos burocrática, mas exige muito mais.



Por Martha Medeiros

Adaptado por Paola Sabbado

Amor "Quase" Perfeito


Eles passaram os últimos cento e quarenta minutos se desencontrando, se apaixonando e se machucando bem em frente aos seus olhos.

Ele, o típico danificado emocional, recusa-se a se entregar a toda e qualquer forma de envolvimento. Ela, moderna e articulada, levanta a bandeira da independência ao mesmo tempo em que tenta enterrar dentro de si seus desejos por um companheiro romântico e apaixonado.

Essa poderia muito bem ser a sua história, mas é mais uma dessas comedias românticas de Hollywood. E o que provavelmente difere a ficção da realidade é que, um pouco antes dos créditos subirem e as luzes se acenderem no cinema, o mocinho lá na telona parou um avião que partia para o Alasca levando consigo o que ele acabara de descobrir ser o grande amor de sua vida. Ou então ele organizou um flashmob em plena Times Square para dizer o quanto ela significa para ele. Ou ela resolveu invadir a festa de noivado do irmão dele para dizer o quanto ele é burro por desperdiçar a chance de encontrar o amor verdadeiro. E lá mesmo eles se casaram.

Mas o filme acabou aí. E o que ficou depois na sua cabeça foi aquela perguntinha inconveniente: “será que um dia isso pode acontecer comigo?” 
Oi, Hello!? Mas é óbvio que NÃO!  

O filme acabou ali justamente porque a realidade dos dias que se seguiram foi real demais para servir como entretenimento. Eles tiveram que pagar contas (e uma multa ao estado por parar o avião do Alasca), deixaram de frequentar restaurantes legais porque precisaram alugar um apartamento de 40 m2 que levou metade de seus salários. Ela se frustrou porque nunca mais recebeu uma declaração de amor. O irmão dele nunca a perdoou pela invasão na festa de noivado.

A realidade pode ser dura demais para caber num filme romântico, assim como o romantismo exagerado de Hollywood pode ser insustentável a médio e a longo prazo na vida real. Eu costumo dizer que Hollywood fode a vida da gente desde sempre. Nos deixamos levar pela visão distorcida de que o amor precisa de manifestações mirabolantes para valer a pena e de que tudo deu certo no fim quando, na verdade, ainda nem tinha começado.

Minha avó dizia que você precisa comer pelo menos 1 kg de sal juntos para conhecer seu companheiro, e mesmo assim ainda tera muuuito para conhecer, e pode dizer que o conhece quando souber quantos grãos de arroz ele coloca em seu prato. Já eu acho que fazer uma viagem longa de carro com a outra pessoa pode ter o mesmo efeito sem prejudicar sua pressão arterial. 

Se durante uma viagem de oito horas você não se incomodar com aquele hábito angustiante que ele tem de balançar as pernas sem descanso, se a preocupação demasiada dela em não deixar-lhe o vento bagunçar o cabelo passar despercebida e se vocês tiverem assunto para conversar e driblar aquele clima de elevador, considerem-se vencedores de uma importante prova de fogo: a da convivência forçada.

Não sou uma pessoa amarga e passo muito, muito longe da razão e da inteligência emocional quando estou apaixonada. Amo os filmes “de mulherzinha”, e foram eles que me ensinaram a sair do cinema imaginando a continuação daquelas histórias mirabolantes como forma de buscar o equilíbrio que faltou até ali. E é justamente disso que o mundo precisa: equilíbrio, minha gente! 
Provavelmente você vai ganhar conchinha essa noite, mas a sua primeira vez com ele foi caindo de bêbada e você nem lembra se gozou. Se o pedido de namoro chegou acompanhado de flores, não se frustre se nunca mais as receber. Ele pode nunca tê-la pedido em namoro, mas a apresentou para os pais dele como a mulher da sua vida. E assim, apoiados no equilíbrio, a gente aprende a ser mais felizes quando tudo realmente começa.
Ahhh e não se esqueça: não existem finais felizes, existe sim um monte de bons momentos que valem a pena serem relembrados. Não existe principe encantado, mas sim Ogros que podem sim te fazerem uma princesa ;)


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

De repente 30


"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a), marido ou esposa etc. E cada vez desfruta mais dessa "Cervejinha" que serve como desculpa para conversar um pouco. 

As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam. Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece estão namorando há anos e alguns casados, com filhos e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.


O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos ou ja chegamos nos "Inta" gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30 - 40?!?! Assim tão rápido?!?"




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Mudança

Quando você parar de tentar mudar os outros e trabalhar em mudar a si mesmo, seu mundo muda para melhor. - Autor desconhecido

Há certos relacionamentos que não queremos acabar, nós só queremos que eles melhorem. Às vezes pode parecer que isso só acontecerá se alguém começar a agir de forma diferente - com mais bondade, respeito, compaixão, compreensão, ou consideração.

Anos atrás, uma terapeuta disse-me que não se pode nunca mudar as outras pessoas, só podemos mudar a forma como reagimos a elas. Na época, eu achei isso incrivelmente frustrante, porque eu não sabia o que eu poderia fazer. Eu só sabia que queria ser tratada melhor porque eu estava cansada de me sentir mal.

Mas o que fazemos? respondemos com mais calma, ou tentamos ver as coisas de forma diferente, mas nós ainda nos encontramos nos machucando? Às vezes a gente não quer fechar completamente a porta, com um membro da família, por exemplo, nós apenas não sabemos como mantê-la aberta sem nos abrirmos à dor.

Eu aprendi que mudar a nossa atitude para com as pessoas significa mudar a forma como se envolver com eles. Pode significar ver alguém com menos freqüência, ou evitar determinados temas, ou saber quando mudar de assunto. Pode ser recusando-se a se sentir culpado ou na defensiva, levando as coisas menos pro lado pessoal, ou ser o modelo do tipo de comportamento que gostaria de ver neles. Também pode significar aceitar que nem todos os relacionamentos precisam estar próximos e íntimos.

Tanto quanto podemos querer alguém para preencher um determinado papel em nossas vidas, eles têm de querer fazê-lo. E se eles não o fizerem, é o nosso trabalho de reconhecer, assim nós não causamos a nós mesmos Stress, tentando encaixar um pino quadrado em um buraco redondo.

Pouco neste mundo é mais doloroso do que querer estar perto de alguém, mas sabendo que é uma receita para o desastre. É mais difícil quando pensamos que poderia ser tão simples se essa pessoa só percebesse o quanto nós nos importamos e tentar, mesmo um pouco, para retribuir como nós merecemos. Reconhecer que geralmente não mudamos quando outras pessoas nos forçam a fazer isso, nós mudamos quando percebemos o que podemos perder se não o fizermos, e reconhecer que o desconforto de fazer as coisas de forma diferente é melhor do que a dor dessa perda.

Nós não podemos forçar alguém fazer um esforço, mas podemos tomar decisões inteligentes para o nosso próprio bem-estar. Isto poderia inspirar alguém para mudar, mas não pode. De qualquer maneira, temos que honrar o relacionamento mais importante em nossas vidas: o que temos com nós mesmos.


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